Déjà-Vu
A sensação é sempre a mesma. Ela vem como um flash em nossas consciências e deixa em nós a estranha impressão de que algo extraordinário está para acontecer. Durante um evento qualquer em nossas vidas temos a estranha certeza de que já experimentamos o que estamos vivendo, ou de que já sabemos o que será feito, dito ou sentido.
Neste filme estrelado por Denzel Washington, a famosa experiência de Déjà-Vu é mesclada à incrível possibilidade de viajar no tempo para o passado, para modificar os acontecimentos e interferir no destino.
Após a explosão de uma balsa que transportava marinheiros norte-americanos, o agente Doug Carlin (Denzel Washington) inicia uma investigação sobre o que parece ser um ataque terrorista.
Assim que começa a observar a presença de detalhes estranhos na cena do crime – especialmente o fato do corpo de uma mulher ferida por explosivos ter sido encontrado às margens do rio minutos antes da explosão – Carlin é convidado pelo agente do FBI Paul Pryzwarra (Val Kilmer) para ingressar numa equipe especial de vigilância, que utiliza uma janela do tempo para observar os acontecimentos ocorridos 4 dias e 6 horas antes do tempo atual.
Carlin descobre que a identidade da mulher morta é Claire Kuchever, e desconfia que sua morte pode fornecer importantes detalhes para a solução do caso. Decidido a observar Claire pela janela do tempo, Carlin descobre a possibilidade de interferir no passado, o que o leva a tentar impedir o crime com o auxílio da janela no tempo.
Diante do fracasso de suas tentativas iniciais e imerso no conflito entre a aparente impossibilidade de alterar o destino e o amor que passa a sentir por Claire, Carlin realiza então uma última e desesperada tentativa de alterar o curso dos acontecimentos transportando-se para o passado. O agente consegue salvar a vida de Claire e dos passageiros da barca, mas acaba morrendo em ação.
Como neste ponto da trama existem dois agentes Carlin – o do presente e o do futuro – no mesmo espaço de tempo, a morte do agente vindo do futuro não impede o final feliz da estória, que termina com o “primeiro encontro” do agente com Claire Kuchever.