4 nov 2007
O Inferno e o Céu Coletivos
Mestre e discípulo foram até uma região onde havia fartura de arroz mas os habitantes daquele lugar possuíam talas em seus braços, o que os impedia de levarem o alimento à própria boca. No meio daquela fartura, passavam fome e eram fracos e subnutridos!
“Veja!”, disse o Mestre. “Isto, é o inferno coletivo.”
Em seguida, o Mestre guiou o Discípulo para uma região próxima e mostrou que nela também havia fartura de arroz e as pessoas também tinham os braços atados a talas mas eram saudáveis e bem nutridas pois uma levava o arroz à boca do outro, em um processo de interdependência e cooperação mútua.
“E isto é o Céu coletivo.”
Na parte final do filme de Constantine revela-se um exemplo clássico de Inferno e Céu Coletivo.
Constantine abdicou de tirar benefício próprio, do favor que o Demônio lhe dera, em prol de Isabel e conseguiu restabelecer a vida da moça.
Por conseguinte o mocinho Constantine continuava a morrer, mas sendo sabedor de que uma “Lei Maior sempre lava uma Lei Menor” ele não iria ao Inferno e sim ao Céu, por tanto ele sabia que a renúncia de si mesmo em favor de Isabel lhe valia a pena.
Então, a fim de evitar que isso sucedesse de imediato o Demônio, enganado, obrigou-se (também) a restabelecer a vida de Constantine.